terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sydney

No aeroporto, alguns produtos representativos do país



Eu ADOREI Melbourne, mas, assim que cheguei a Sydney, entendi a diferença entre gostar muito... e se apaixonar. Foi paixão à primeira vista: difícil explicar, aqueles prédios antigos, o jeito meio largado, as fachadas orientais, a pulsação das ruas...








O primeiro passeio foi a Paddington, que lembra Londres. Aliás, Sydney é uma mistura de várias cidades: um pouco Londres, um pouco Nova York, um pouco São Francisco, e ao mesmo tempo uma cidade com características bem próprias: jovem, vibrante, notívaga, multicultural e fashion.


Em Paddington vi uma coisa inédita: um bar com uma espécie de janela/varanda onde vários homens sentam um ao lado do outro, virados para a rua. No início estranhei tanto homem junto, até que li numa placa a inscrição "Totally gay". Não é nem GLS, é "totally gay"...  





Nesta confeitaria, um dos bolos tem o formato do Coringa eternizado por Heath Ledger, falecido ator australiano.




Uma coisa de que não gostei na Austrália foi o horário de funcionamento das lojas: a maioria fecha às 5! Em alguns dias da semana ficam abertas até mais tarde, tipo 7, o que ainda assim é cedo...


A macadâmia está presente em todos os mercados, seja in natura, seja na forma de óleo...


... assim como a carne de canguru, que não chegamos a experimentar.



Já tinha escurecido quando saímos de Paddington e chegamos a King´s Cross. Enquanto o primeiro bairro (ou "village", como eles chamam) é cheio de lojinhas descoladas e originais, o segundo tem um ar meio decadente e underground, com sex shops, shows de "pole dance", espetáculos alternativos e vida noturna bem agitada. Nesta praça, um marco mostra a distância dali até várias cidades do mundo, o Rio entre delas.


No dia seguinte, acordamos cedo e pegamos um ônibus até perto do porto. Que delícia andar de ônibus, que motoristas educados e simpáticos, que gente alto astral! Depois do café rumamos para um dos cartões-postais da cidade...







É uma emoção ver a Ópera assim de perto. As melhores vistas são de dentro da água, então pegamos o "ferry" que atravessa a baía e vai para Manly.




Aos poucos nos afastamos e começamos a ver Manly do outro lado. Não sei se é sempre assim, mas naquele dia o "ferry" estava lotado de gente, adolescentes em sua maioria, que aproveitavam o "wi-fi" a bordo com seus dispositivos móveis e animavam o ambiente.




Manly parece uma daquelas praias onde a gente costumava passar férias na infância




Por aqui também tem Coles, aparentemente a maior rede de supermercados local







Em vários lugares de Sydney vimos (e comemos) o famoso filé de 10 dólares, que é ótimo! 











Memorial em homenagem aos jovens de Manly que morreram em diversas guerras





Na volta, mais fotos...









no porto, somos recebidos com um show de música aborígene




ali perto fica um bairro conhecido como The Rocks




onde tem uma feirinha com várias opções de comida, artesanato e atrações musicais


acho que esta é a "blood orange", aquela laranja vermelha por dentro


artesanato turco


este me intrigou... é um arco-íris feito com frutas frescas




sushi




tem até caldo de cana!














Em 1787 o capitão Arthur Philip, designado primeiro governador da província de Nova Gales do Sul, partiu da Inglaterra liderando uma frota de 11 navios que passaram pelo Rio de Janeiro, entre outras cidades. Ao chegar à Austrália em 1788 ele fundou Sydney, então uma colônia penal


locais tomando banho de sol na grama






vamos almoçar no Quay, 27o. na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo


o serviço é impecável, a louça é incrível, a vista é um escândalo...


... enquanto a comida deixa um pouco a desejar.

peito de frango em cozimento superlento com trufas e legumes

purê de batatas


o melhor foi mesmo a tão aguardada sobremesa: torta de chocolate em OITO(!) texturas...

ao ser servida, a torta gelada recebe uma calda morna...



... e derrete parcialmente. Hummm...







Depois do almoço, uma corrida até Chinatown...





... para pegar o mercado ainda aberto! Lá dentro tem verdadeiras pechinchas (tem uma grande bagulhada também).










Tá vendo o trilho do monorail? pois nós vamos passear nele agora...


... e ver as ruas lá do alto





Depois, voltamos ao Porto para uma vista noturna...

que lugar mágico! A Ópera é linda a qualquer hora, mas à noite, do lado de fora e ar livre, tem o Ópera Bar, que toca música descoladíssima e aonde parece que vai TODO mundo: você nem precisa pagar, se quiser compra uma bebida, e passa a noite ali, cercado de gente bonita e elegante. Não resistimos e também entramos na Ópera, que tava cheia... 


... até a pia do banheiro tem design bacana


Comemos uma "pie" típica, de frango e cogumelos


e um sanduíche de mussarela e tomate no pão de grãos




O local? um café do chocolate belga Guylian


experimentei e gostei muito de Jaffa - pelo que entendi, é o nome que eles dão na Austrália e Nova Zelândia a vários doces que misturam laranja e chocolate. Na foto é um tipo de biscoito, mas também tem balas/bombons.


no dia seguinte cedo fomos a Surry Hills, bairro que faltava conhecer. No caminho, esta loja com muitos queijos enormes e até um leilão(!) de queijos


pena que tava em obras, porque o lugar é uma graça


chegamos ao destino: Bourke Street Bakery, considerada por alguns a melhor padaria de Sydney 



quiche de presunto com alho-poró


chocolate quente


croisssant de queijo e presunto


tortinha de creme brulèe


a loja em frente é bem interessante: um café cheio de livros... de cozinha

não bastou ver o ruibarbo, tive também que experimentar - é bom!


um dos carros-chefe da casa, o "sausage roll" - aqui, de linguiça de cordeiro com harissa, pasta árabe de pimenta


Seguimos para Paddington...

onde, aos sábados, acontece uma feirinha imperdível


com Josie, brasileira que mora em Sydney


Paradinha para um chocolate desta marca israelense




fondue de morangos


banana bread com calda de chocolate


o chocolate do "careca"

Depois dali fomos para Bondi, praia onde os brasileiros são quase maioria.






Voltamos ainda com pique para subir a Torre de Sydney, com vista de 360 graus da cidade






À noite, descobrimos por acaso o ótimo The Falconer. Do lado de fora, você não dá nada por ele... de repente, percebe que na porta há uma indicação do Time Out, decide arriscar... e se surpreende. Aqui, vieiras com creme de milho doce e "black pudding".


Mininhoques de ricota com molho de manteiga, nozes, cogumelos e sálvia.


E a sobremesa, criativa até no nome - Tom Waits: quenelle de musse de chocolate com sorvete de uísque, xarope de tabaco e farofa de merengue.

Com lembranças incríveis de surpresas em cada esquina e já com saudades, saímos de Sydney às quatro da madrugada de domingo, enquanto a alegre cidade fervia, cheia de gente nas ruas.

Um comentário:

Unknown disse...

Nadia adorei o seu blog! Muito bacana mesmo parabens! Voui recomendar aos meus amigos... Muito legal vc ter colocado a nossa foto! Ate breve! Jo