Auckland

Auckland fica na Ilha Norte, uma das duas ilhas que compõem a Nova Zelândia. Embora a Ilha Sul seja pródiga em belezas naturais e "point" de esportes radicais, é a Ilha Norte que concentra a maior parte da população e os negócios do país. Eu não esperava muito de Auckland, sabendo de antemão que ela não seria tão bonita quanto suas vizinhas de baixo - mas, ainda assim, me surpreendi com a simpatia e a solidariedade das pessoas, a perfeição com que tudo funciona, a qualidade de vida e - por que não? - com a beleza de alguns recantos dessa cidade acolhedora. 

A primeira surpresa boa foi que ficamos hospedados no confortável The Langham, com um restaurante premiado que serve um bufê fartíssimo por um preço inacreditável - de longe, o melhor custo/benefício da viagem.

Você se serve quantas vezes quiser - pratos frios, pratos quentes e sobremesa, tudo incluído e tudo delicioso.

Depois, só vindo malhar na academia do hotel...

... ou passando algumas horas no spa.

Auckland é uma cidade grande e movimentada

com comércio variado e interessante.

Essa brincadeira acontece em várias cidades do mundo: alguém de repente grita "freeze!" e todos os passantes param na posição em que estiverem, ficando imóveis até segunda ordem... eu contei uns dez minutos e todo o povo continuava imóvel. O legal é que todo mundo (mesmo!) participa, até velhinhos...

Assim como a Austrália, a Nova Zelândia também tem galerias comerciais chamadas "arcades"

E, como Sydney, Auckland também tem sua torre

truafs belgas - "mimos" que o hotel distribuía para os hóspedes...

Na manhã seguinte fomos fazer um passeio original - escalar um vulcão inativo que serve de mirante. O nome é Mount Eden e fica a alguns minutos de ônibus. Como na Austrália, é um prazer andar de ônibus aqui na Nova Zelândia: o motorista é gente boa e sorridente, conversa, canta, presta informações com a maior boa vontade. Tomamos o café da manhã numa lojinha da localidade aos pés do vulcão e comemos um bolo de macadâmia e damasco sensacional.

O lugar é bem agradável, com comércio charmosinho

É outubro e o Halloween vem aí...

fiquei apaixonada pelos açougues

Depois da overdose de carboidratos, tem início a subida, por uma trilha...

no meio do caminho já dá pra ver alguma coisa

a chegada, ufa!

lá no alto, um marco com distâncias para várias cidades...

Descemos o monte e tomamos o caminho de volta. Em todas as praças e locais públicos a gente encontra banheiros limpíssimos, com água e vários rolos de papel higiênico. Ao contrário do que acontece na Europa, por exemplo, os banheiros públicos aqui são gratuitos.

as áreas públicas também têm bebedouros

e brinquedos para "crianças" de todas as idades... essa senhorinha oriental devia ter uns 70 anos e estava se divertindo a valer!

À tarde fomos ao Museu de Auckland, dentro do Parque Domain...

... onde há uma ampla coleção de arte maori

canoas polinésias que os povos primitivos usavam para atravessar o Pacífico

Este é o Tiki, um dos deuses maoris. Dizem que ele traz sorte

aqui, as migrações dos povos primitivos

o museu também tem vários memoriais

reproduções de fachadas de época

reproduções de vestimentas e costumes

na loja do museu, decidi finalmente experimentar a feijoa, fruta neozelandesa presente em vários produtos industrializados. Achei assim.. mais ou menos.

Do museu dei uma passada no Countdown, imenso supermercado na Quay Street, na baía

só a seção de vinhos vale a visita

são inúmeras espécies de batatas, de kumara...

esse chocolate neozelandês virou um dos meus preferidos no mundo. O de amêndoas é lotado de amêndoas, o de coco é repleto de coco, o de macadâmia...

pra relaxar, um passeio no Albert Park

linda a entrada, com essa fonte de pedras

a lojinha de doces orientais era uma graça, pena que não deixavam fotografar lá dentro

Aos poucos fui descobrindo um comércio alternativo e sofisticado nas ruazinhas transversais à Queen Street, principal rua comercial

muitas lojas de alta costura, estilistas bacanas, design...

parecem remédios, mas são chocolates. Toda a loja parece uma farmácia - tem chocolates para curar todos os males!

Nos restaurantes e bares daqui rola aquele mesmo esquema australiano: você chega no balcão, escolhe o que quer e paga, vai pra mesa com seu número e espera...

... pizza no jantar.

O merengue com frutas tropicais é uma versão da pavlova.

No último dia na Nova Zelândia, um domingo, ainda deu pra fazer um passeio bem cedo: fomos a um bairrozinho charmoso chamado Parnell, que fica do outro lado do Parque Domain.

é preciso atravessar o parque a pé.

gatinho no jardim de uma casa

Incrível o cuidado que eles têm com os alimentos: tudo é tão fresco, saudável e orgânico

milk shake de cacau, smoothie de banana

ovos capiras, pães multigrãos, conservas caseiras

Dentro do parque, vimos um bando de aves atravessar de repente a estrada de carros e ficamos preocupados. Logo em seguida, avistamos a placa - elas só atravessam ali!

nosso hotel em Auckland

o voo atrasou cinco horas, então tivemos que passar um bom tempo no aeroporto...

... ainda bem que os McDonald´s da Austrália e Nova Zelândia têm carne Angus!

Já a bordo da LANChile, atravessando o Pacífico de volta. Saímos no domingo no final da tarde, viajamos mais de 10 horas e chegamos no domingo pela manhã, voando sempre com dia claro (foi preciso fechar bem as janelas pra poder dormir).

Os queijos são destaque, principalmente o cheddar australiano/neozelandês, acompanhado da geleia de quince...

sobremesas: charlotte de framboesa

e sorvete da excelente marca neozelandesa Kapiti