sábado, 2 de abril de 2011

Buenos Aires


É barato. É perto (menos de 3 horas de avião, sem escalas).  No nosso caso, saiu ainda mais barato, graças às milhas acumuladas. A sensação de sair do país é a mesma: outro idioma, outra moeda, outros hábitos, outro povo. Uma viagem que dá pra fazer em 5 dias, como nós fizemos, ou até menos.


Até encontramos hotéis bem baratos, mas nada se compara à sensação de ser um local – conhecer os vizinhos (até os pets da vizinhança, como o casal de gatos Pipo e Flora, e o cãozinho branco que encontrávamos diariamente na rotina de passeios com o dono), preparar o café da manhã ou um lanche, jogar o lixo fora, ter uma chave. Ainda mais se o apartamento é novo e tem uma cozinha equipada com cooktop elétrico...

um apê pra chamar de nosso - ainda que totalmente bagunçado


A localização era perfeita, na rua Oro, em Palermo. Uma semana sai por U$ 365 na ByT, que tem outros mais baratos (decoração meio feiosa e/ou localização não tão privilegiada) e mais caros (que comportam grupos grandes). 










Rumamos para o descoladinho (e muito bem recomendado) Mott, que pratica uma cozinha com ingredientes frecos e saudáveis no coração do moderno bairro de Palermo Soho.








A fome é o melhor tempero, já dizia minha vó. Assim, às 5 da tarde, pareceram sublimes o sanduíche de peito de frango com queijo de cabra e pão de fabricação própria e a Caesar salad com frango à tailandesa (adocicado, apimentado e com gergelim).  Deu até vontade de voltar num horário em que servissem refeições pra confirmar a primeira (ótima)  impressão, mas não houve tempo.


O sanduíche custa 42 pesos, mesmo preço da salada (pra converter aproxidamente pesos em reais, basta dividir por 2). O suco custa 18 pesos (os sucos, água mineral e refrigerantes são proporcionalmente bem caros - mais uma razão pra você beber vinho) 






As muitas lojas da Havanna foram um lugar onde batemos ponto - pra comprar souvenirs e experimentar aquela que é tida como a melhor marca de alfajor. Depois de algumas tentativas, descobri que alfajor não é mesmo a minha praia. Pra quem gosta, boas sugestões são o sabor café e o sabor nozes, ou ainda as Havannets, espécie de bombom de doce de leite e chocolate.




Várias coisas remetem a uma paisagem europeia em Buenos Aires, e os plátanos são uma delas. Da varanda do nosso apê, tínhamos esta vista.





Nosso prédio visto da rua



Pertinho de casa tinha um centro islâmico e uma mesquita






O metrô (Subte) foi o meio de transporte que mais usamos. Cada tíquete equivale a 50 centavos de real e existem umas cinco linhas, mais duas em construção. A principal é a linha verde (D), que passa por Palermo.














calorento, mas ultraprático, o metrô de BA passa por quase todos os pontos turísticos







Na primeira manhã na cidade, visitamos o centro. Era dia 24 de março, um feriado (35 anos do golpe militar que depôs Isabelita Perón), e a cidade se preparava para um concerto comemorativo de Plácido Domingo

vimos muitos carros antigos pelas ruas


A primeira coisa que me arrebatou foi a arquitetura

















Catedral na Plaza de Mayo







Na Plaza de Mayo, a Casa Rosada








Bem atrás da Casa Rosada fica o bairro de Puerto Madero, antiga zona portuária revitalizada


retrato de Evita no interior da Casa Rosada


A morte não impediu o falecido Kirchner de dar uma força pra sua ex, Cristina




Próxima parada, calle Florida


Enquanto olhava uma vitrine, um casal de Bauru veio me perguntar o que eu estava achando dos preços, para eles, "caríssimos". Respondi que também não estava achando muita coisa que valesse a pena, nada de couros, cashmeres, essas coisas que têm fama de ser baratas, mas que os restaurantes eram um pouco mais em conta. Eles disseram que nem isso...




Escolhi almoçar num restaurante onde estive há quase 13 anos, o Palacio de la Papa Frita, especializado em comida farta e honesta. Nada mudou...









continuam servindo um Malbec incrível...


... e um filé mignon à milanesa inigualável, acompanhado das batatas suflê.





Terminada a refeição, fomos conferir o sorvete de doce de leite do Freddo, nas Galerias Pacífico - 22 pesos 1 bola


e passear pelos antigos armazéns de Puerto Madero, agora transformados em restaurantes turísticos e lojas











Eu não acho a região particularmente bonita e nem pagaria mais caro para comer apreciando esta paisagem... mas há quem goste.











Visitamos o i Central Market, delicatessen que serve comida

















Buenos Aires é repleta de sebos e livrarias. A mais famosa delas é a El Ateneo da avenida Santa Fé, que funciona onde antes era um teatro.









Dentro da livraria tem um piano-café que, dizem diabólicas línguas, serve o melhor bolo de chocolate da cidade. Mas eu tinha comido o milanesa gigante do Palacio, mais o sorvete, e tudo o que consegui foi beber água. Já Alexandre reputou o suco de tutti-frutti como um dos melhores de sua vida.


Chegou a hora do jantar e eu ainda não tinha fome. Mesmo assim, fomos conferir a dica de restaurante mexicano do Sebastián, pois essas dicas de locals valem ouro. 

Poucas coisas são tão estereotipadas quanto um restaurante mexicano. Pra começar, inventaram uma tal de classificação tex-mex que os une aos vizinhos do norte (quando estes construíram até um muro para separação).

Uma vez, em Berlim, ao passar por um estabelecimento inteiramente decorado com enormes cactos fake e sombreros, senti uma vontade incontrolável de entrar para uma happy hour e pedi uma margarita. Pra meu espanto, o garçom não sabia do que se tratava...

Pois la Fabrica del Taco não sofre a influência de nenhum outro país: é puramente latino, alegre, colorido e bagunçado - como o México. 


O restaurante tava lotado - tinha, inclusive, muitos americanos


Minha margarita estava ótima (para um lugar tão tosco, me surpreendeu a variadade de sabores e estilos de margaritas). O taco do Alexandre estava mais ou menos - talvez ele não tenha tido sorte na escolha. E, num ambiente desses, a comida é um detalhe. Preços: margarita - 24 pesos, taco 14 pesos.


eles também põem mesas na calçada


Quase ao lado funciona o Te mataré Ramirez, um restaurante afrodisíaco - o que quer que isso signifique.

Nessa noite eu, que já conhecia a Buenos Aires europeia, me apaixonei por sua face novaiorquina, de inúmeros - e altamente especializados, e moderníssimos - restaurantes  


Depois do tour pelos pontos turísticos obrigatórios do Centro, a manhã do 3o. dia foi reservada a conhecer o bairro, já que até então só tínhamos andado pelas ruas de Palermo em busca de restaurantes, ao cair da tarde e à noite. Visitamos o shopping Alto Palermo (shopping é tudo igual, em qualquer lugar do mundo). Não sei se devido ao feriadão, percebemos que as lojas abrem tarde (algumas por volta de meio-dia ou depois, outras nem abriram na sexta-feira). Também é verdade que a maioria fecha tarde.


Tinha o Museu Evita no meio do caminho






Chegar no Astrid & Gastón sem reserva é gostar de correr riscos. Mas as reservas limitam um pouco o viajante que tem por lema "el camino se hace al caminar". Assim, chegamos na porta alguns minutos antes de o casarão abrir para o almoço, e fomos os primeiros a entrar. 




Eu já era fã do pisco sour que tomara a bordo da LANChile e no Chile, mas este (com espuminha de claras) é qualquer coisa...


a cesta de pães e grissini faz a gente esquecer do mundo


filé na wok com batatas fritas e temperos


molhinho de ervas e azeite que acompanhava os pães - me pareceu chimichurri


o ceviche, ah! nem sei como descrever este ceviche. Misto de peixe branco, camarão, lulas, vieiras, a dose exata de acidez, o toque necessário de pimenta, nenhum sabor dominando, todos eles funcionando em harmonioso conjunto. E o milho muito, muito crocante, parecendo amendoim na textura. Alexandre, que ODEIA milho, foi às nuvens quando dei pra ele provar.

Gastamos cerca de 80 pesos/pessoa



A experiência no Astrid & Gastón foi tão maravilhosa, que deu pena não comer a sobremesa lá. Mas são muitas as sorveterias em BA, e o Freddo, apesar de ter várias lojas, não é a melhor. Assim, viemos experimentar a Un Altra Volta




sorvete (2 bolas): 15 pesos


Estamos no requintado e tradicional bairro da Recoleta


Visita ao Malba (Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires)

Eu queria muito ver o Abaporu, de Tarsila do Amaral, mas ele acabou de ser "emprestado" para uma exposição em Brasília.




Adorei este quadro (não sei se dá pra ver que parte dele é em alto relevo), que se chama "Exclusão". A partir daí, no entanto, um segurança nos avisou que não era possível fotografar as obras.




A Coca Cola/Aquarius fabrica aqui uma bebida de pera sem gás muito gostosa


Por toda a cidade se vêem estas lojas que vendem queijos e frios. Foi o único lugar onde encontramos peito de peru, já que nos supermercados só tinha presunto, salame  e matambre (de porco e de boi)

eu não via a hora de experimentar o queijo Port Salut


seguimos para Palermo Soho, onde diariamente há uma feira de artesanato

àquela hora o lugar fervilhava com gente bonita, carros e animados cafés nas esquinas

















lembranças de uma ferida recente


À noite, uma mesa nos aguarda no Casa Coupage, cujos donos recebem no máximo 16 pessoas por vez







Somos saudados com um gaspacho cujo toque inovador era a presença de uvas verdes, num casamento perfeito.


O primeiro vinho foi um chardonnay (divino!). O segundo foi um torrontés (muito bom).


Começam a chegar as entradas: carpaccio de cordeiro


camarões com batata-doce, espuma de wasabi e coulis de pimentão


Durante a noite, é lançado um desafio: o sommelier vem à mesa com um vidrinho de essência e nos pede para dizer o que é. O primeiro era morango (Alexandre bem que acertou, mas eu achei que parecia maçã e acabei atrapalhando), o segundo era avelã (este eu acertei de primeira. Alexandre tentou me confundir, dizendo que parecia um licor, mas eu respondi que parecia Frangelico, licor de avelãs)


Chorizo com couscous e molho de pimentão


Salmão branco com ratatouille e batata assada em cocção lenta


Pré-sobremesa: alguma coisa meio doce à base de beterraba


Torta de chocolate com queijo de cabra, framboesas e farofa de maracujá. Não funcionou bem. Amo chocolate e amo queijo de cabra, mas não gostei da mistura. E já comi sobremesas excelentes que levavam maracujá e chocolate, mas esta não foi uma delas.

Pêssego assado com sorvete de ameixa e canela e tuile de pistache. Esta combinação foi mais feliz que a anterior, embora esteja longe de figurar na galeria das minhas melhores sobremesas.

Foi a refeição mais cara da viagem (400 pesos), não a melhor. Fiquei pensando se houve má vontade da minha parte em relação ao restaurante, mas o fato é que nada aqui me surpreendeu. Talvez a culpa não seja do restaurante, vai ver eu é que andei perdendo muito tempo com modernidades e invencionices e, agora, esteja com  saudade de conforto, aconchego e simplicidade. Mas sou contraditória: me cansa comer sempre as mesmas coisas. Criar e inventar é bom, desde que seja pra melhorar. Brigadeiro com quiabo é sem dúvida criativo, mas será melhor que o original? Na dúvida, deixa como está. 
A coisa de que mais gostei no CasaCoupage, por de fato agregar sabor e frescor,  foi a uva verde no gaspacho.








As ruas de Palermo Soho não são cheias só de restaurantes, mas também de lojas ultramodernas, como esta que,  especializada em "homewear" masculino, atrai um público gay. A cidade, a propósito, me pareceu muito "gay friendly".


Hoje é sábado, dia ideal pra almoçar no lotadíssimo (dia e noite) La Cabrera. Depois de encarar uma tremenda fila e quase desistir (muita gente chega com reserva), finalmente descolamos uma mesa (varanda, fumante, bem ruim, mas valia tudo pra comer neste que é o preferido dos brasileiros e de Ricardo Darín). O serviço promete: pasta de azeitonas, manteiga e alho assado.


mais uma cesta de pães


achamos que era pra pedir uma guarnição pra cada grelhado,mas o garçom foi honesto e nos alertou que os grelhados vinham com vários acompanhamentos. Assim, pedimos uma tortilla de batata e alcachofra...


Não sou tão amante de carne vermelha, então fui de franguinho. Achei excelente a combinação frango + bacon + laranja. A carne ficou macia e suculenta, os sabores se complementaram com perfeição.


Os acompanhamentos são inúmeros, todos bem saudáveis: saladas cruas, alcachofra...


creme de milho, de ervilha, miniespigas de milho


tomate seco e, ao fundo, o "ojo de bife" do Alexandre...


purê de maçã, cebolinha com passas, purê de abóbora, purê de batata com sementes de mostarda


espinafre com molho bechamel


Pirulitos de cortesia no final (na fila de espera, eles oferecem espumante). Preço por pessoa: 125 pesos.


Depois do almoço, um pulo até a Recoleta


onde aos sábados tem uma feira de artesanato








Para a noite de sábado, reservamos aquele que prometia ser um dos pontos altos da viagem: bonito, moderno e muito bem decorado, o Crizia tem pontuação alta no Trip Advisor, no Guia Oleo, no Destemperados e em  todos os sites que pesquisei.


Bastou chegar a cestinha de pães pra eu saber que a primazia do Astrid & Gastón estava ameaçada. Eu não chegaria ao Brasil dizendo que o melhor restaurante de Buenos Aires era um peruano. Finalmente, um adversário à altura. 

Veio uma pastinha que parecia burrata temperada. Dentre os pães quentinhos, um em especial me chamou a atenção: era uma espécie de bolo, um pão doce de especiarias, escuro (tenho quase  certeza que tinha chocolate ali), com passas e nozes, de comer rezando. Inusitado, inesperado e delicioso. O segundo melhor pão (ou focaccia) da cestinha era de azeitonas verdes. Toda esta orgia gastronômica da entrada sai por 20 pesos (para 2 pessoas, equivalente a 10 reais!).




Optamos por pratos do menu "clássico" (havia outros, mas nem prestei muita atenção neles), com leve influência italiana: risoto de camarões VG e mascarpone, com rúcula bem tenra (68 pesos)...


e um ravióli de mussarela com tomates e azeitonas (58 pesos)


Pra fechar, trio de creme brulée - clássico, de limão (o limão deles é amarelo, tipo siciliano, menos ácido) e de pistache (este o meu preferido, com calda cremosa de pistache no fundo e pistaches caramelados crocantes por cima)


Como achei tudo tão bom (e os preços inacreditáveis, considerando a qualidade), acabei exagerando e pedindo um "suflê" morno de chocolate com sorvete de chocolate branco - que acabou se revelando um batido "petit gâteau" com outro nome. Preço: 125 pesos por pessoa


Domingo é dia de feira de antiguidade no histórico bairro de Santelmo...






























De Santelmo pegamos um táxi até o Caminito, na Boca, já que pra lá não existe metrô. Há algumas linhas de ônibus, mas só se compra o bilhete dentro do ônibus, com dinheiro trocado. Assim, preferimos o táxi (muitos brasileiros acham tão barato que só andam de táxi em BA. Como tínhamos um metrô na esquina, acabamos usando pouco o táxi).























































Das duas, uma: ou demos muita sorte, ou esse negócio de que motorista de táxi em BA é tudo bandalha é lenda: só pegamos gente honesta e simpática. O mais falante deles se revelou um xenófobo e falou horrores de peruanos e bolivianos que recebem do governo benefícios iguais aos do povo argentino, sem nada pagar.


De volta a Palermo Hollywood (ao lado de Palermo Soho, separado por uma linha de trem), prontos para almoçar num lugarzinho discreto, sem turistas, super bem recomendado:

legal é que o restaurante é especializado em cosas ricas. Terminada a refeição, o garçom fez questão de perguntar: "estava rico"?




o La Molina é frequentado pelas famílias locais: senhorinhas, casais, crianças...



mais um Malbec que deixou saudade (15 pesos/copo)


o lenço florido com biquinho de crochê é da Todo Moda. Prepare-se para disputar os acessórios made in China - bacaninhas e em conta - com as outras brasileiras que lotam a loja


steak au poivre (62 pesos, com guarnição)...

Enquanto nós, em português, precisamos de várias palavras (“temperar com sal e pimenta”) para dizer a mesma coisa, eles têm o verbo “salpimentar”. Não é prático?


...e batata gratinada. Como o lugar é só pra iniciados, as melhores sobremesas não estão no menu. Assim, já tínhamos pedido a conta quando vimos um tiramisu (18 pesos) na mesa ao lado e decidimos imitar os vizinhos.


À tarde, feira de livros na av. Santa Fé, pertinho de casa




visitamos também o Jardim Botânico, na esquina de casa e com entrada gratuita






Na última noite em BA, fomos conferir mais uma excelente dica do local Sebastián, uma pizzaria simples e familiar, com pizza à moda antiga...


... e a melhor empanada que já comi, com massa folhada finíssima


Alexandre pediu uma segunda fatia, desta vez no sabor cebola, que tem o nome especial de fogazzeta


E o clímax: um almendrado inesquecível. Não resistimos e pedimos uma segunda fatia, e foi preciso muita determinação pra não pedir uma terceira.


O lugar é lotado de portenhos, o tipo de programa que um local faz aos domingos. Também havia uns poucos turistas, já que o El Cuartito figura em alguns guias descolados. 




No dia da nossa saída, acabaram os mantimentos do café da manhã e precisei dar uma passada na padaria/confeitaria da esquina.


sanduichinhos de pão de miga já prontos, nos mais diversos sabores


e pão doce de amêndoas


No aeroporto, o de sempre: comida ruim e cara. O nhoque de espinafre até tava mais ou menos...


... mas a Caesar foi a pior que já comi.


O flan de doce de leite do Alexandre também tava bem sem graça.


Pra ir e voltar do aeroporto até o apartamento usamos o serviço de táxi VIP Car (160 pesos na chegada, 130 na saída pra quem está usando pela segunda vez)


Pechinchas irresistíveis de Buenos Aires:

Hidratante e  cheiroso, custa 7 pesos na Farmacity


Doce de leite La Serenissima estilo colonial, um dos melhores - 6 pesos, vende em qualquer mercado

10 comentários:

Letras e Bagagens disse...

A próxima viagem queremos estar junto com o casal!!!Adorei essa farra gastronômica em Buenos Aires>
Beijos
Dorothéa

Diana disse...

mhmm que inveja...boas recordações!
http://femulher.blogspot.com/

Nádia Lamas disse...

OI, Dorô, com vocês teria sido ainda mais divertido! beijos

Diana, é bom reler estes diários de viagem, é como estar lá outra vez!

bjs

Anônimo disse...

Nádia,
Você está ótima na capa da HOLA e nas outras imagens também.
BA - onde estive duas vezes e planejando a 3a vez, com as dicas do seu Blog, será ainda melhor, "COMO" sempre (rsrsrs)
Fiquei curiosa em relação ao sabor da bebida de pêra sem gás...
Alugar um apto. pela ByT será muito bom... nada como nos sentirmos em casa, né não ?
Bacci nel cuore.
KB

Eduardo disse...

Fiquei com vontade de ir também! Adorei o passeio.

Beijos.

Nádia Lamas disse...

Querida Katita, tenho pensado muito em você, acho que está na hora de nos encontrarmos de novo, né? beijos e uma ótima semana!

Eduardo, e você, o que anda fazendo da vida? mande notícias! beijão

Lourdes Sato disse...

Que delícia de viagem! Interessante ver que BA se assemelha muito à Barcelona.....

Eduardo disse...

Oi Nádia!
Estou morando em Niterói e fazendo faculdade de Produção Cultural. Desisti, por enquanto, de trabalhar com gastronomia. Mas continuo fascinado por ela. Agora lido como hobbie.
Estou adorando o curso. Comecei ele agora, no começo ano, mas já tinha bastante referência dele. Então já tinha grande noção do que eu estava buscando. E está dentro das expectativas. Aliás, acabo de conseguir um estágio na área. E tenho um professor de antropologia bem interessado em fazer algum projeto comigo ligado à gastronomia. Vai ser ótimo!

Beijo!

Nádia Lamas disse...

Oi Eduardo!
Faculdade de Produção Cultural eu nem sabia que existia, mas deve ser muito interessante. E que ótimo que vc está gostando tanto assim! Isso é o mais importante, fazer o que se gosta.
Atualmente também ando meio afastada 'profissionalmente' da gastronomia, mas de vez em quando me dá uma vontade de voltar... tenho alguns projetos que precisam ser mais bem planejados antes de serem postos em prática.
Torço por você, beijos!

Nádia Lamas disse...

Lourdes, você acha mesmo? nunca tinha pensado na semelhança entre essas duas cidades... bjs