terça-feira, 1 de maio de 2012

Lisboa II

O café é um dos pontos fortes do hotel: ovos, croissants, queijos, frios, salsichas, cogumelos, um chocolate quente inesquecível, bolos, frutas, cereais, iogurtes...


Pegamos o metrô e subimos até o Campo de Santa Clara





No caminho, fachadas de azulejos, a cara de Lisboa

 
ao fundo, o Panteão



Aqui, às terças e sábados acontece um "mercado das pulgas" conhecido como
Feira da Ladra, a mais antiga feira de Portugal, com origem na Idade Média (séc. XIII).

Daqui de cima, avista-se o rio Tejo

E, pra subir e descer as ladeiras, o bonde 28 é o principal transporte



 


 


 
Da Feira da Ladra vamos ao Castelo de São Jorge, aquela construção medieval que você viu lá no alto, no post anterior.
Esta área foi ocupada pelos visigodos no século V e, mais tarde, pelos mouros, que a transformaram numa fortificação muçulmana. Com a expulsão dos mouros, o castelo passou ao domínio dos cristãos e foi dedicado a São Jorge, padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas.

Nos jardins do castelo, pavões se exibem para delírio dos turistas



 


 









 

Depois do castelo, vamos para o Mosteiro de São Jerônimo e a Torre de Belém. Antes, pausa para um lanchinho: edamame comprado no Starbucks...

 
... e, perto do Mosteiro, os pastéis de nata mais famosos do mundo. A loja tem longa fila na porta o dia todo.

 
Massa folhada supercrocante, recheio cremoso de leite e ovos, ele sai quentinho e você recebe dois envelopes, um de açúcar de confeiteiro (que achei desnecessário), outro de canela.


Mosteiro de São Jerônimo, construído em 1502 em estilo manuelino (nome originado de D. Manuel I) - que se caracteriza, entre outros, por objetos alusivos às Grandes Navegações, como âncoras, caravelas e outros elementos marinhos


 


 

claustro do Mosteiro



 


 

túmulo de Fernando Pessoa (que assina o poema como Ricardo Reis)




túmulo de Camões


 
túmulo de Vasco da Gama

Do Mosteiro caminhamos uns 20 minutos e chegamos à Torre de Belém - daqui, onde o Tejo encontra o Atlântico, saíam as caravelas dos descobridores


 A maior emoção, entretanto, viria depois: foi quando vi o Monumento aos Navegantes assim de pertinho que realmente me dei conta da importância desses homens, que deram ao mundo a configuração que ele tem hoje.  

 
À noite, tínhamos um compromisso muito especial: uma reserva no Assinatura. A mesa de cabeça para baixo na entrada dá uma ideia da proposta do aclamado chef Henrique Mouro.

couvert

 
amuse bouche em lata de sardinha


Relutei em pedir a caldeirada de frutos do mar, achando que viria uma sopa estranha, mas acabei degustando um prato delicioso em cada detalhe, inesquecível

 
Alexandre foi de bacalhau à Gomes de Sá

 
As sobremesas: o tradicional leite-creme numa releitura do talentoso chef (que inclui fatia fina de maçã e biscoito crocante de caramelo)

 
e farófias, uma espécie de ovos nevados à moda portuguesa. Uma noite pra guardar na lembrança...

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Nádia,

Estou adorando rever Portugal!
Ai, ai, ai... pastéis de Belém...
Deliciososssssssssss
Gostei da proposta do Chef: uma mesa de cabeça para baixo !
Aproveite a "terrinha"
Beijinhos.
KB

Nádia Lamas disse...

essa viagem deixou saudades mesmo! deve ser bom rever tudo algum tempo depois. bjs