O último dia em Portugal foi dedicado exclusivamente a Lisboa. Começamos pelo Centro Cultural Calouste Gulbekian, vizinho ao hotel, e seus jardins.
Continuamos o passeio a pé e atravessamos o Parque Eduardo VII, com suas barraquinhas de quitutes de nomes divertidos.
Na estação Marquês de Pombal pegamos o metrô. Olha o marquês aí!
Seguimos para a Alfama e, depois de nos perdermos um pouco pelas ruelas, acabamos "encontrando" o Faz Figura, restaurante tradicionalíssimo aberto há 37 anos - ou seja, logo após a ditadura salazarista, regime que durou 41 anos e foi derrubado pela Revolução dos Cravos a 25 de abril de 1974
ravioli de tomate seco e manjericão
peito de pato com molho de laranja e purê de batata
crème brûlée
se você vem sempre, pode ser sócio do restaurante
uma característica "fofa" daqui é que os nomes dos logradouros aparecem no diminutivo: "calçadinha", "escadinha"...
O jantar foi no 560, restaurante no Bairro Alto com preços convidativos e excelentes críticas do Time Out e do The New York Times. 560 é o número do código de barras dos produtos originários de Portugal, o que significa que os pratos são tipicamente locais, com apresentação moderna.
ambiente
filé com fritas e couve
bacalhau com broa de milho: uma camada de batatinhas "ao murro", uma camada de lombo de bacalhau, uma de couve e por cima a casquinha de broa de milho gratina. Em volta, azeitonas pretas trituradas com azeite
mil-folhas de ovos moles: uma massa finíssima fartamente recheada de ovos moles, polvilhada com açúcar de confeiteiro
Conhecer Portugal é evocar memórias e conhecer as próprias raízes, é autodescoberta. Nas palavras de Saramago: "esta viagem a Portugal é uma história. História de um viajante no interior da viagem que fez..."
2 comentários:
A foto da Chef entre os talheres ficou ótima!!!!
Beijocas.
KB
Aquele espaço deve ter sido criado só pra isso, pra gente tirar foto! beijos!
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